terça-feira, 4 de junho de 2013

É importante, reconhecermos aonde erramos, escutar o coração, valorizar o que é verdadeiro, abrir a mente, não fechar as portas, deixar o orgulho de lado, avaliar as coisas de outro aspecto, entender que nem todo mundo pensa como você, que muitas coisas precisam de tempo para aparecer e amadurecer, que a vida é uma caixinha de surpresas e que você não precisa se explicar para ninguém, que só você sabe o que se passa dentro de você, e que as respostas que você tanto procura vem com o tempo, pelos acontecimentos, ações e reações...Que o que vem do coração não se questiona, não se julga...Que todos são capazes de amar, porém cada um da sua forma... Sempre é tempo de MUDAR!

by Frantik
 

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Afinados....

MARTHA MEDEIROS

    Afinados

    Uma vez, em uma conversa entre amigos, alguém comentou que jamais conseguiria casar com quem ouvisse Celine Dion. Casar? Eu não conseguiria pegar uma carona com alguém que ouvisse Celine Dion, retruquei, exagerando. E foi nesse tom de brincadeira que continuamos falando sobre nossos “eu nunca poderia me relacionar com alguém que...”.

    Puro blábláblá, pois na hora em que a paixão se apresenta, nossos gostos se adaptam rapidinho, e a gente se pega dançando forró quando queria mesmo era estar num show do Pearl Jam. Ainda assim, essa questão de ter afinidade musical não é absolutamente tola. Gostar de gêneros musicais diferentes não impede um relacionamento, mas quando há compatibilidade, dois amantes evoluem e transformam-se em dois cúmplices.

    Tudo porque a música não é uma forma de ocupar o silêncio, simplesmente. Ela provoca uma experiência física e sensorial. Ela vai buscar você onde você se esconde. E compartilhar isso com quem amamos é roçar no sublime.

    Se aquilo que gosto de ouvir estimula as mesmas sensações em quem convive comigo, cria-se um diálogo sem palavras, à prova de mal-entendidos. A música invade e captura o que há de melhor em nós, nossa essência primeira, a que não foi corrompida por racionalizações. E essa sensibilidade refinada, ao ser despertada simultaneamente em um homem e em uma mulher (ou numa plateia inteira, no caso de um espetáculo) gera uma comunhão tão rara quanto mágica.

    Muitos filmes já demonstraram como a música pode ser um fator de aproximação entre casais. Para citar dois que concorrem ao Oscar hoje, no belíssimo Amor, os protagonistas idosos não eram apaixonados apenas um pelo outro, mas igualmente por música erudita, o que reforçava o laço. Em O Lado Bom a Vida, duas vítimas de perturbações psíquicas encontram uma forma de serenizar sua ansiedade descontrolada através da dança, fazendo com que seus corpos obedeçam a um ritmo, e sua alma também. A música facilita que identifiquemos um “igual”, ou alguém razoavelmente parecido conosco. E ajuda a fazer esse encontro perdurar.

    Não que tenha sido descoberta a fórmula do sucesso das relações – elas se desfazem, mesmo quando há gostos afins. Mas, entre os momentos que ficarão na lembrança, estarão aqueles em que ambos sabiam com certeza o que o outro estava sentindo quando conectados pela música, uma música que às vezes nem estava sendo tocada, mas escutada por dentro, como na hora exata do parto do filho, em que se ouve internamente uma orquestra, ou na hora da decolagem de um voo, quando se ouve internamente uma ópera, ou durante o primeiro beijo, quando se ouve internamente... sinos? Humm, eu escolheria uma trilha sonora menos óbvia, mais inspiradora.

    Coisa mais triste quando, ao recordar um amor, a gente tenta lembrar: qual era a nossa música? E não havia.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Filhos


Achei muito interessante o texto e resolvi postar...

Os filhos que estamos criando!

Um jovem de nível acadêmico excelente, candidatou-se à posição de gerente de uma grande empresa.
Passou a primeira entrevista e o diretor fez a última entrevista e tomou a última decisão.

O diretor descobriu através do currículo que as suas realizações acadêmicas eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até à pesquisa da pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse pontuado com nota máxima.

O diretor perguntou: "Tiveste alguma bolsa na escola?" O jovem respondeu: "nenhuma".
O diretor perguntou: "Foi o teu pai que pagou as tuas mensalidades?" O jovem respondeu: "O meu pai faleceu quando tinha apenas um ano, foi a minha mãe quem pagou as minhas mensalidades."
O diretor perguntou: "Onde trabalha a tua mãe?" E o jovem respondeu: "A minha mãe lava roupa."
O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse as suas mãos. O jovem mostrou um par de mãos macias e perfeitas.
O diretor perguntou: "Alguma vez ajudaste a tua mãe a lavar as roupas?" O jovem respondeu: "Nunca, a minha mãe sempre quis que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava a roupa mais depressa do que eu."

O diretor disse: "Eu tenho um pedido. Hoje, quando voltares, vais e limpa as mãos da tua mãe, e depois vens ver-me amanhã de manhã."

O jovem sentiu que a hipótese de obter o emprego era alta. Quando chegou a casa, pediu feliz à mãe que o deixasse limpar as suas mãos. A mãe achou estranho, estava feliz mas com um misto de sentimentos e mostrou as suas mãos ao filho.

O jovem limpou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe enquanto o fazia. Era a primeira vez que reparava que as mãos da mãe estavam muito enrugadas, e havia demasiadas contusões nas suas mãos. Algumas eram tão dolorosas que a mãe se queixava quando limpas com água.

Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este par de mãos que lavavam roupa todo o dia tinham-lhe pago as mensalidades. As contusões nas mãos da mãe eram o preço a pagar pela sua graduação, excelência acadêmica e o seu futuro.

Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem silenciosamente lavou as roupas
  restantes  pela sua mãe.
Nessa noite, mãe e filho falaram por um longo tempo.

Na manhã seguinte, o jovem foi ao gabinete do diretor.

O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do jovem e perguntou: "Diz-me, o que fizeste e aprendeste ontem em tua casa?"
O jovem respondeu: "Eu limpei as mãos da minha mãe, e ainda acabei de lavar as roupas que sobraram."
O diretor pediu, "Por favor diz-me o que sentiste."

O jovem disse: "Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem a minha mãe, não haveria um eu com sucesso hoje. Segundo, ao trabalhar e ajudar a minha mãe, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter algo pronto. Em terceiro, agora aprecio a importância e valor de uma relação familiar."

O diretor disse: "Isto é o que eu procuro para um gerente. Eu quero recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conheça o sofrimento dos outros para terem as coisas feitas, e uma pessoa que não coloque o dinheiro como o seu único objetivo na vida. Estás contratado."

Mais tarde, este jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito dos seus subordinados. Todos os empregados trabalhavam diligentemente e como equipe.
O desempenho da empresa melhorou tremendamente.

Uma criança que foi protegida e teve habitualmente tudo o que quis, vai desenvolver- se mentalmente e vai sempre colocar-se em primeiro. Vai ignorar os esforços dos seus pais, e quando começar a trabalhar, vai assumir que toda a gente o deve ouvir e quando se tornar gerente, nunca vai saber o sofrimento dos seus empregados e vais sempre culpar os outros. Para este tipo de pessoas, que podem ser boas academicamente, podem ser bem sucedidas por um bocado, mas eventualmente não vão sentir a sensação de objetivo atingido. Vão resmungar, estar cheios de ódio e lutar por mais. Se somos este tipo de pais, estamos realmente a mostrar amor ou estamos a destruir o nosso filho?

Pode deixar o seu filho viver numa grande casa, comer boas refeições, aprender piano e ver televisão num grande plasma. Mas quando cortar a relva, por favor deixe-o experienciar isso. Depois da refeição, deixe-o lavar o seu prato juntamente com os seus irmãos e irmãs. Isto não é porque não tem dinheiro para contratar uma empregada, mas porque o quer amar como deve de ser. Quer que ele entenda que não interessa o quão ricos os seus pais são, um dia ele vai envelhecer, tal como a mãe daquele jovem. A coisa mais importante que os seus filhos devem entender é a apreciar o esforço e experiência da dificuldade e aprendizagem da habilidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas.

Quem são as pessoas com mãos enrugadas por mim?

Desconheço o autor.

domingo, 13 de novembro de 2011

Somos capazes de mudar?

Frantik Words..

Somos capazes de mudar?


Depois de algum tempo sem postar nada, talvez por que estivesse sem inspiração, ou sem tempo, ou talvez foi culpa minha mesmo não escrever mais no blog....

As vezes deixamos pra trás coisas que gostamos, deixamos de ler um bom livro, deixamos de tocar, de escrever, de desenhar...
Por que as vezes abandonamos sonhos, vontades, desejos?
Talvez por um momento de bobeira, por uma suposta falta de tempo, ou uma falta de organização pessoal de nós mesmos...
Diante de tudo que acontece no nosso dia a dia de uns anos para cá tenho mudado bastante meu dia a dia... Por que? Por que quero viver melhor a cada dia...
De uns anos para cá tenho aprendido a cada dia a organizar meu tempo, a dar valor a certas coisas que sempre gostei e nunca achei tempo de apreciar...Sempre  podemos achar tempo...sempre podemos visitar um amigo que há anos não vimos...E talvez ele esteja esperando nossa visita...
Por que manter apenas as coisas que nos encomodam por perto? Problemas, decepções, inimigos e situações mal resolvidas? NÃO! há muito tempo isso não está longe de mim...Acho que todo mundo é capaz de fazer um trabalho mental e canalizar as energias, pensamentos e coisas boas e ruins que acontecem ao seu redor...

Há uns meses atrás exatamente dia 25 de junho de 2011, dia do aniversário da minha querida irmã, um fato fez eu mudar muito minha maneira de pensar, agir e conduzir as coisas...
Bati o carro! Estava com uma pessoa junto de mim no qual é muito importante e não iria admitir machucar ou acontecer nada com ela...Um filme se passou em minha cabeça naquele momento em que o estouro do carro dominou o ambiente... O grito e a sensação de desastre pairando no ar sufocou minha garganta...
Porém, de um acidente tirei uma enrome lição de vida...A partir daquele momento que sai do carro e vi que ninguém havia se machucado, e que os danos haviam sido apenas materiais, me dei conta de que eu havia sido preservado...Que isso havia servido de lição para mim ver que o material não é nada mais que material...A gente recupera...a gente reconstrói...
Eu sempre fui muito ligado ao carro...sempre adorei, limpei, lavei, bajulei...Por mais que muitos digam que não, são pegados a algo material....são apegados ou ao carro, ou a bicileta, ou ao video game, ou ao celular, ou ao seu conjunto de lápis de cor...Cada um possui o seu MIMO..Este mimo possui um valor sentimental, porém o que acontece quando ele é quebrado? Diante destas situações temos que saber superar e reconstruir o que se quebrou...O Material, a gente compra de novo, mas o sentimento de "quebrado" fica entre nós...Assim é com os relacionamentos, com as pessoas queridas, com algo que gostamos muito...Mas diante destas situações temos que refletir e buscar o que nos traz de lição diante deste acontecimento...Terminamos um relacionamento de 4 anos, não é fácil para ninguém , mas quem sabe esta etapa era necessária e foi cumprida...Dali para frente uma nova  etapa está para começar...Temos que erguer a cabeça e seguir em frente... Depois de recolher meu para-choque no chão em frente ao Zaffari, sentei no cordão da calçada e a primeira coisa que pensei foi... "Por que isso aconteceu comigo?" Acho que isso passa na cabeça de todo mundo, mas quando você para pra pensar mais a fundo, isso serviu para mim ver que o trânsito pode ser a fim de uma família...Pode destruir o sonho de uma criança, pela irresponsabilidade de um qualquer que a recém saiu do bar cheio de cachaça na cabeça de mal com a mãe por que ela pediu para o filho ficar em casa fazendo companhia para ela que não estava lá, se sentindo muito bem...São inúmeras situações que acontecem no dia a dia e que se tomarmos uma atitude diferente, podemos dar um rumo diferente para as coisas...Naquele dia eu estava indo para a UCS as 8 horas da manhã, após recém acordar de uma noite bem dormida e estar descansado...Quem diria que naquela manhã eu iria bater o carro? Ninguém pode prever...Temos que tirar uma lição dos acontecimentos diários, manter a calma, analisar as situações que acontecem no nosso dia a dia e ver como podemos melhorar diante delas...Após aquele dia minha qualidade de vida melhoru muito...Passei a ter mais paciência diante das situações...A analisar e refletir o "por quê" das coisas...Fiquei 1 mês em que gastei 6 mil para consertar o carro, o portão de casa bateu no meu carro, um vizinho bateu novamente no meu carro, fiquei 50 dias me locomovendo apenas com minhas pernas...Foram 2 meses bem diferentes na minha vida e que me fizeram refletir muito e ver que existem realidades muito piores do que a que vivemos...Agradeço a cada dia pela estrutura familiar que possuo, pelo trabalho, pelas pessoas que estão ao meu redor e pela minha clareza mental e capacidade de aprender que na vida nada acontece por acaso...Que o material a gente recupera...Trabalha e recupera..Que termos saúde nos leva longe...Nos da força pra continuar...Que darmos valor as coisas simples e bonitas da vida é muito melhor que gritar com o carro do lado no trânsito, que reclamar do que não deu certo ao invés de pensar em como podemos resolver o que está errado... Aprendi que na vida quanto menos nos estressarmos com coisas insignificantes, mais felizes vivemos...Quanto mais olharmos para as estrelas e vermos o quanto belo é a natureza e o quanto ela nos traz benefícios, mais podemos usufruir de tudo que ela nos traz...Que quanto mais valor dermos as pessoas que realmente gostam de nós, mais amor, carinho e afeto teremos perto de nós...e menos daremos importância a quem não gosta de nós... Que quanto mais positividade passamos, mais à atraímos... Que tudo que enviamos de bom, recebemos de volta...Que generosidade, gera generosidade... Que carinho traz carinho de volta...E que quanto mais felizes vivermos, mais saúde teremos e mais tempo viveremos...
Por isso, o tempo passa, a gente cresce, amadurece, e vai aprendendo que a vida é feita de bons sentimentos...que as coisas ruins sempre irão existir, mas temos que saber lidar com elas...Que temos que drenar as energias ruins e convertê-las em coisas boas...Que temos que tirar um tempo para fazer o que gostamos, o que temos prazer em fazer...De uns anos para cá, eu voltei a tocar bateria que sempre foi meu maior sonho, e eu havia abandonado...Comprei uma bateria, voltei a desenhar, e agora voltei a escrever que é algo no qual gosto muito também...Hoje vejo que família é em primeiro lugar acima de tudo e faço de tudo por cada momento com minha família...Pretendo rabiscar mais nessas páginas da minha vida...e registrar um pouco do que sinto...Acho que todos temos um pouco de poeta, de sonhador, de músico, de artista...Todos temos algum dom oculto que não exercitamos, então cabe a nós descobri-los, estimula-los, e fazer o que nos faz sentirmos bem...Temos que aproveitar nosso tempo para fazer mais do que gostamos do que o que não gostamos....Que na vida podemos fazer as coisas do jeito que queremos, somos livres para mudar quando queremos e não se acomodar com o simple fato de manter-se na zona de conforto...MUDE, faça, aconteça, se não tiver feliz, jogue pro alto e faça de novo de outra maneira que te deixe mais feliz...Afinal, aproveite o tempo que você possui aqui, pois um dia ele acaba, então: APROVEITE!

Fica a minha mensagem a todos que talvez estejam indecisos e não sabem o que fazer para mudar...Simplesmente MUDE!

Rabiscado por Eduardo de Moraes - Frantik em 13/11/2011


segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

I am a Highway...

Pensem numa voz afude...Ao vivo...

NUoossa....

http://www.youtube.com/watch?v=LLFXDYmn5zA&feature=related

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Década de 60: Drogas, genialidade e atitude...

Momento mais popular e prolífero do rock, trazia as idéias de quem tinha visto o rock surgir e de quem não havia conseguido sucesso na década anterior. O movimento anti-guerra e as drogas, combinados, deram origem ao pensamento dessa década.

  • Invasão Britânica : A Invasão Britânica (British Invasion) foi um influxo de artistas de rock and roll do Reino Unido (em sua maior parte originários da Inglaterra) que se tornaram populares nos Estados Unidos, Austrália, Canadá e outros países. A Invasão Britânica clássica ocorreu entre 1964 e 1966, mas o termo também se aplica a "ondas" posteriores de artistas britânicos que alcançaram um impacto significante em mercados de entretenimento fora da Grã-Bretanha. O sucesso que os Beatles e os Rolling Stones fizeram nesta época foi o responsável por difundir o Rock pelo planeta.
  • Rock experimental: Um rock que misturava elementos de vários estilos musicais associados ao rock ou não. Costuma ser confundido com o progressivo e/ou psicodélico, embora rock experimental seja a melhor denominação. Caracteriza-se pela complexidade musical, menor que a do rock progressivo, mas ainda assim elevada. Beatles (fase final), Iron Butterfly, Jimi Hendrix, Frank Zappa e vários outros encaixam-se nessa categoria.
  • Garage rock: Para estes roqueiros, celebridade e muita grana importavam ainda menos que sofisticação musical, qualquer um pode fazer rock de garagem, basta ter instrumentos, saber três acordes ou marcar um 4/4 e uma garagem ou quarto. É também conhecido como proto-punk, já que o punk foi inspirado nesse estilo. O estilo é conhecido, basicamente, pelas composições "Wild Thing", da banda inglesa The Troggs, e "Leader of the Pack", das americanas The Shangri-Las.
  • Iê-Iê-Iê: o rock´n´roll brasileiro era chamado de iê-iê-iê, por influência da "expressão " Yeah, yeah yeah, presente em músicas dos Beatles(como She Loves You). O rock brasileiro tinha como influências estadunidenses e inglesas, dependendo do artista/ Banda. Os principais roqueiros brasileiros do período são Roberto Carlos e Erasmo Carlos (Jovem Guarda).

[editar] Década de 70: Rebeldia e salto alto

No final da década de 60 houve um retorno a um rock mais direto e primitivo, como uma resposta daqueles que não gostavam da psicodelia, sendo que como resultado a psicodelia sumiu, deixando somente o seu "filho": o rock progressivo.

  • Punk rock: O punk rock foi o estilo que surgiu no final dos anos 70, quando o rock estava sofrendo um momento de impopularidade e as apresentações ao vivo não estavam fazendo muito sucesso. Pregava o jeito "eu não sei tocar mas vou aprender ao vivo mesmo" de fazer música, em direta oposição ao som extremamente esmerado do progressivo. Defendia a rebeldia e de certa forma herdou do rock a crítica social. Como principais nomes podem ser citados: Iggy Pop & The Stooges (os primeiros a delinear a sonoridade punk, ainda no final da década de 60), The Troggs, Sex Pistols, The Clash, Television, Ramones, entre outros.

[editar] Década de 80: Peso, atitude e comercialização

  • Heavy metal: Também conhecido como New Wave of British Heavy Metal, baseado no hard rock, já existiam músicas e bandas de heavy metal na década anterior, como Judas Priest e Motörhead, mas foi nos anos 80 que o Metal se concretizou como um estilo próprio, criando suas vertentes e abandonando as características do Rock´n´Roll. Nesta época o Metal ganhou força, surgindo a qualidade musical e destreza de seus músicos. As músicas tem velocidade em riffs e solos,.Entre os exemplos citam-se Ronnie James Dio, considerado a "Voz do Metal", Iron Maiden, Judas Priest, Motörhead, Saxon, Accept, entre vários outros em seus sub-genêros.
  • Garage Rock Revival: Assim como nos anos 60, o estilo tambem era garageiro e underground, a unica diferenca foi o uso da guitarra fuzz em massa, causando um estrago no som, e as letras, que geralmente abordavam filmes de terrores etc e tal.

Uma das percussoras do Garage Rock Revival é a banda Fuzztones.

  • Thrash metal: O thrash metal é um estilo musical caracterizado por um ritmo acentuadamente mais rápido do que o heavy metal, porém usualmente com uma bateria mais estática, com menos repiques. As letras são usualmente gritadas pelos vocalistas, numa espécie de tentativa de se adequar aos temas violentos por elas retratadas. Entre os exemplos citam-se Metallica (primeiros trabalhos), Megadeth, Slayer, Kreator, Sodom, Anthrax, Pantera e Sepultura.
  • Gothic Rock: Em música, chama-se de gótico, em geral, o rock dançante, de predominância de tons menores. Freqüentemente trata de passagens tristes e melancólicas em suas letras. Outra característica do gótico é o uso de aparatos de música eletrônica. Exemplos: Bauhaus, Alien Sex Fiend, Christian Death, Sisters of Mercy e The Birthday Party. Há muito confusão por parte dos ouvintes de Gothic Metal, que tem pouca relação com o Gothic Rock.
  • Rock Alternativo: Rock Alternativo ou Indie Rock é o movimento que busca sonoridades diferentes dentro do Rock, fugindo do Hard Rock. Usam de um apelo diferente, trazendo influências de outros estilos e experimentando coisas novas, como o Sonic Youth e Pixies. O termo Indie vem de Independent, ou seja, era bandas undergrounds que não tinham apoio das grandes gravadoras. O Rock Alternativo é usado para enquadrar tudo que não se enquadra nos outros nomes.



Década de 90: Guns n' Roses

  • Britpop: algumas bandas inglesas, que por possuírem uma estética similar, embora sem representar um movimento unitário, costumam ser denominadas britpop. Entram nesta denominação grupos pop como Blur e Oasis assim como grupos menos comerciais como Pulp, Suede, The Stone Roses e Supergrass.
  • Prog Metal: Aliando o peso do heavy metal à psicodelia do rock progressivo, algumas bandas deste estilo fazem de seus membros referências para os entusiastas do heavy metal e, em alguns casos, do rock de uma forma geral. O exemplo mais proeminente é o Dream Theater, cujos integrantes são cultuados por seu talento (como o guitarrista John Petrucci, o tecladista Jordan Rudess e o baterista Mike Portnoy). Outros exemplos de bandas neste estilo incluem, Savatage, Evergrey, Symphony X e Nevermore.
  • New metal: Também conhecido como nu-metal, é caracterizado por bandas que misturam outros estilos musicais em suas composição, notadamente rap ou música eletrônica. Por conta disso, é ignorado pelos entusiastas puristas de heavy metal. Suas letras falam de temas depressivos de um forma "alegre", não sendo regra. Bandas deste estilo incluem Slipknot, Korn, Static-x, Limp Bizkit, POD, Otep e Deftones. Alguns atribuem a origem do estilo ao Faith No More, enquanto outros remetem à sonoridade adotada pelo Pantera a partir do seu quinto disco, Cowboys From Hell (91).


  • Visual Kei: Estilo originado no Japão que combina diversos estilos como Gótico, Punk, Metal, Ska, Pop Rock, etc, de uma maneira muito peculiar, apresentado sob uma imagem carregada e andrógina. Alguns representantes: X Japan, Luna Sea, Glay, Buck-Tick, L'Arc~en~Ciel e Malice Mizer. Apesar de ser geralmente considerada como rock, o Visual Kei é caracterizado pela linha visual mais do que a consistência musical, tendo muito mais liberdade de experimentação do que outros estilos.

[editar] Anos 2000: A esquizofrenia criativa

Jesse Hughes (The Devil), líder do Eagles of Death Metal, promessa do novo rock.
Jesse Hughes (The Devil), líder do Eagles of Death Metal, promessa do novo rock.

Com o Pop dominando as paradas, o rock parecia ter perdido a força. No entanto uma nova vertente do estilo, mais consciente sobre a relação do rock e a diversidade da música surgiu, demonstrando toda a vitalidade do ideal do "rock'n'roll" que insiste em não morrer. Grupos com influências diversas se dividiram entre aqueles que eram excessivamente influênciados por outros estilos de música e aqueles que preferiam manter a crueza dos fundamentos. Tendo em comum, porém a aceitação da heterogeneidade e a exaltação da história trilhada pelo rock até então, motivo pelo qual muitas das bandas surgidas nessa época serem acusadas de apenas "requentar" fórmulas já expostas por outras bandas.

Uma das bandas que comumente é associada a esse período é The Strokes. Porém o título de "salvadora do rock" é impreciso uma vez que a banda não se impôs como um novo paradigma. No entanto, trouxe a tona o hábito, por parte da mídia e do marketing, de eleger aquele que deveria segurar as rédeas do meio cultural do rock, o que eventualmente acaba não acontecendo.

Mas não foram só os Strokes que viraram queridinhos da mídia: The Vines, Yeah Yeah Yeahs, Interpol, Libertines e White Stripes tambem foram chamados de "the next big thing", tendo, no entanto, apenas uma importância módica na cultura pop.

No outro lado da questão, algumas bandas surgiram e/ou se estabeleceram distante de círculos hypados dos jornais de Londres e das pistas de dança modernas. Algumas delas são: Queens of the Stone Age e The Mars Volta.

  • Indie Rock: O indie rock dessa decada (que se afastou completamente da proposta original de rotular bandas auto-produzidas) são marcadas pelo revivalismo do pós-punk do anos 80 só que feito de um jeito mais contemporânea. Tipicas bandas influenciadoras: Gang Of Four, Blondie, Joy Division, The Cure. Alguns exemplos desse estilo: Franz Ferdinand, Bloc Party, Kaiser Chiefs etc. O Indie Rock da nova era, acabou levando a muitos outros estilos, alguns até hoje nunca rotulados. Para se ter uma noção, é quase impossivel saber o que é e o que não é Indie Rock.
  • Garage Rock Revival: Altamente confundido com o Indie Rock. O Garage Rock Revival é um rock minimalista: poucos acordes, guitarristas distorcidas, sem "firulas". Seria dizer que é seria uma especie de rock de garagem só que mais moderno e mais bem elaborado.
  • Dance-Punk (ou disco-punk): Pode ser considerado um tipo de Indie Rock, pois tambem tem clara influencia do Pós-Punk. A mistura de ritmos e batidas dançantes com o punk e a New Rave, movimento que começou em Londres e tem como percussores as bandas: Chumbawamba, Klaxons e Shitdisco e tem como maior característica a mistura do punk rock e samples de musica eletrônica atuais. Por muito que se possa confudir Dance-Punk com New Rave, o Dance-Punk é mais calcado no ritmo, a New Rave é mais caloada no peso.